7 de nov. de 2008

Barack Hussein Obama II: A Imagem de Esperança e Carisma do Novo Governo Americano

A partir de hoje Filipe Matheus (colega internacionalista) fará parte deste blog, colaborando com suas visões e idéias acerca das cenas cotidianas que assistimos o mundo viver. Desde já agradeço e espero que esta parceria possa render frutos importantes e que possamos ampliar os horizontes de pensamento dos nossos leitores e de nós mesmos.



Dia 4 de novembro de 2008 o povo americano elege seu novo presidente, Barack Hussein Obama, tido como o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Todos comemoraram sua vitória, não apenas por ser a vitória de um negro, mas a vitória do povo americano contra o conservadorismo.

O recém eleito presidente formou-se em Harvard e na Universidade de Columbia, cursado em direito e política, esta com ênfase em relações internacionais, explicando a sua maior flexibilidade no que se refere em questões de política externa. Sem experiência no cargo executivo, foi alvo de questionamentos a respeito da sua capacidade de liderar o país, que hoje perde em prestígio e economia instável.

Obama, carismático e eloqüente, encantou rapidamente os latinos, a classe rica e as mais pobres, sobretudo os negros. Nunca em uma campanha houve tantas doações. Cerca de 1,6 bilhões de dólares foram arrecadados, deixando seu concorrente John McCain bem atrás desse número.

A corrida presidencial foi bastante assistida pelo mundo inteiro. Intrigas envolvendo seu nome e de um ex-colega tido como terrorista foram armas contra sua campanha, mas que pouco influenciaram na hora da votação.

Dias antes da eleição, representantes da União Européia visto se diziam a favor do futuro presidente, mas que torciam principalmente por Barack Obama, já que sua visão estreitaria os laços entre a Europa e os EUA, que se demonstraram tão afastados na atual política de George Bush. Temendo a expansão econômica da China e a política externa hostil da Rússia, se faz necessária uma aliança mais fortalecida entre norte-americanos e europeus.

Ao início das eleições, Barack Obama começa com uma grande vitória: o estado da Pensilvânia o elege. Aos poucos sua candidatura foi se legitimando com estados como o de Nova York e Massachusetts. Mas foi a vitória em Ohio que simbolizou a perda de seu oponente: nunca nenhum republicano venceu sem o apoio desse estado.

Perto das 2 horas da manhã, horário de Brasília, Barack Hussein Obama chega ao poder e a liderança da casa branca. Mas o que ficam são os seguintes questionamentos: poderá ele, enfim, retirar o país da lama? Será que sua política externa será tão diferente da antiga política? Será tarde demais para os EUA, já que a China já se assume como nova potencia econômica mundial? Os subsídios agrícolas defendidos por ele prejudicarão ainda mais os laços entre os países?

Talvez não saibamos ao certo, mas que é possível imaginar o novo cenário e indagarmos se a democracia americana e seu modo capitalista ainda é um ideal a ser seguido.



Gostaria de agradecer a Denis Araujo por ter me apresentado essa idéia magnífica de escrever sobre notícias diversas do âmbito internacional. Isso me inspirou muito como aluno e espero que inspire não somente alunos da área mas a todos que se interessam por questões globais.


Escrito por: Filipe Matheus

3 comentários:

Anônimo disse...

Hohohooo... por essa eu não esperava... bacana Filipe...

É meus queridos! Como eu já disse... mas novamente: Não podemos ainda definir nada!

Será como a crise... "estamos" investindo em alguem... mas grande parte das aplicações são especulativas! E sem padrão de modificação... nos resta torcer para "O mano representa"... kkkk


Abraço!

Anônimo disse...

Muito obrigado Filipe pela colaboração. E concordo com o Álvaro que comentou agora: é tudo bastante especulativo. É ver para crer!
Até lá o mundo assistirá atento essa transição de governos entre Bush e Obama. E que possamos confiar no novo presidente, afinal o mundo precisa disso, o Brasil precisa disso.

Anônimo disse...

Acho que a mensagem pro mundo foi dada.
Não existe barreiras nem preconceitos que não possam ser superados.

Bjus Fi